Essa história está pra deixar de ser contada de uma vez por todas.
Indo direto ao ponto, o VDL em Petrópolis é um local digno de bike park (já falei isso aqui mil vezes), é como se fosse Whistler sem neve durante os 365 dias do ano. Claro que não tem teleférico, mas aí já é demais. Então continuando...
Esse lugar que já existe como local de pedaladas e rolés, tanto de bike como moto (isso pra gente é um problema, mas não vamos entrar nesse mérito) há anos, agrada ciclistas de diversas modalidades e níveis técnicos e sinceramente não sei dizer - historicamente falando -, como começou a aparecer os "caminhos e trilhas" que os ciclistas percorrem por lá, chamando de pistas. Mas pista mesmo não tem, vamos ser sinceros!
Também sem querer entrar em tantos outros méritos, decidi junto de um amigo "reformular" esses caminhos la´existentes e transformá-los em "pistas". Se vai ser pista de XC, eu num sei, basta alguém querer subir pedalando; se vai ser pista de DH, também num sei, basta alguém querer descer por ali; se vai ser Dirt Jump, Freeride, All Mountain, Pumptrack... num sei de nada. Só sei que aquelas curvinhas com relevê de 1 palmo de altura não vão mais existir, que as retas não ficarão impunes, e que os pulos toscos serão castigados. Isso, eu, Jony e meu amigo, Amplus, garantimos!
Aproveitando, garanto também que não vamos destruir ou piorar o que já existia, muito menos acabar com qualquer "linha" ou "via" que alguém traçou e utilizam atualmente. Sendo assim esperamos que as "novidades" que iremos oferecer, sejam respeitadas, cuidadas e mantidas.
Iremos também construir pistas totalmente novas, saindo de linhas já existentes e dando opção de rolé pra quem estiver lá. Usa quem quiser!
Aos trabalhos
O Carnaval petropolitano foi marcado por muita chuva, o que atrapalhou a programação de pedalar e fazer pista durante 4 dias.
Na Segunda-feira de carnaval resolvemos dar uma blitz pra ver se o tempo lá pela área da pista dava uma trégua e a tentativa foi falha; já na Terça, mesmo com tempo ruim, subimos o morro e começamos os trabalhos.
Tínhamos que começar de um ponto e escolhemos a parte dos pinheiros, próxima ao platô, mais ou menos chegando ao meio da descida.
Essa parte é bastante utilizada por todos os ciclistas extremos: serve como uma linha alternativa pro pessoal do DH e serve também para treinar umas curvinhas ou outras coisas específicas pra quem tá ali no platô.
A saída do platô para esse trecho é boa, mas carece de um UP no futuro, então focamos no que era pra ser a 1ª grande curva dessa parte, mas que não passava de um cotovelo sem escora e muito ruim, que tirava o piloto da pista, saindo daí tinha uma reta que era pesada pra quem saia da curva desacelerado, e à frente um degrau avariado pelo tempo e por aí seguia...
Decidimos que essa parte deveria ser rápida para o DH e divertida para os demais.
Onde está a pá nessa foto era o traçado existente. Vista de baixo.
Vista de cima do relevê já pronto, em fase de testes.
Saindo do relevê vc encontra agora esse roller cavado, que pode também ser contornado à direita ou ser pulado. Esse trecho não é em subida - a foto me deu essa sensação.
Após o roller, na árvore seguinte, tinha o degrau avariado que agora tem um jumpzinho que também funciona como roller, já caindo em descida novamente.
Jony e Amplus fizeram o relevê em 2 horas e terminaram os ajustes em 20 minutos com a ajuda do JR e Perereca que chegaram para andar. Testaram e aprovaram!
O roller nós 4 fizemos em 20 minutos e o jumpzinho seguinte levamos 15 minutos.
Não é fácil ir para andar e trabalhar, empurrar bike acima e carregar ferramentas, mas vamos nos programar para aproveitar esses momentos lá e tentar fazer a pista o mais rápido possível.
A falta de ferramentas e de ajuda tornam o trabalho mais complicado, porém não o tornam difícil, muito menos impossível. Provamos, não pra alguém, mas pra nós mesmos, que nosso sonho é possível e vamos dar seguimento a ele.
Caso alguém queira ajudar, tem 3 formas:
1 - ir lá trabalhar, seja cavando, catando tronco de árvore ou batendo terra;
2 - fazer o nº 1, mas levando ferramenta, pois não adianta chegar lá para fazer figuração;
3 - ajudar a manter o que está sendo feito e não destruir o que já existe.
Vídeo que mostra as reformas no rolé do Diogo Perereca.
Jony, só tenho que agradecer a iniciativa de ajudar a construir de verdade a 1º pista para bike no vdl! Sabemos que nossa cultura como vc mesmo disse eh de chegar e estar tudo pronto mais não e bem assim... também sabemos que poucos irão ajudar, mesmo assim tenho certeza que isso não vai nos atrapalhar , muito menos nos desanimar, e com força e determinação faremos nosso Whistler.
ResponderExcluirAbraço, Diogo Perereca.
Valeu mano! Vamos nadar contra a correnteza.
ResponderExcluirConto com vc e sei que posso.
Já começamos e vamos em frente.
Abras!
Adorei!
ResponderExcluirRealmente infelizmente alguns pilotos acham que a pista ta sempre pronta e a dispo, é só chegar e andar. Reclamam de ter que empurrar bike morro a cima, ou quando tem que por a mão na massa!
Mas acho que essas pessoas estão redondamente enganadas se acham que são pilotos de verdade! Que eu saiba, TODOS OS MELHORES DO MUNDO, fazem as pistas, modificam e ajudam a conservá-las! Esses sim são pilotos de verdade, porque conhecem as pistas e aprendem com elas.
Então galera, animação, criativade, força na peteca e mãos a obra! hahahah³³
Abraço a todos!
Vlw Samara!!! concerteza teremos criatividade, força e determinação!!! tamo junto!
ResponderExcluirÈ isso ai galera da bike,gostei da determinação
ResponderExcluire ja fui la dar uma espiada na pista e ta de mais de boa,conta comigo la quando precisa e só me ligar vamo q vamo q tamo indo ,hehehehe