Enfim, o 1º rolé com a nova Santa Cruz Jackal aconteceu

Esse é um pré-review desse quadro maravilhoso e lá vamos nós de novo começar um post falando da chuva, a grande inimiga de qualquer pumptrack ao ar livre (que deve ser 99% dos que existem por aí!).
Sem prolongar o assunto chuva, foi graças a ela que o rolé com a nova Santa Cruz Jackal 2010 tardou a acontecer por completo.
Antes a pista estava muito encharcada e não favorecia o rolé e ajustes definitivos da bike. Até que então, após uma semana de dias lindos, o final de semana também foi de tempo bom, e o rolé de estréia aconteceu.

Tenho que confesar que abusei ao gostar tanto da brincadeira, mas isso é papo lá pro final.
Minha Jackal ficou pronta com um set up bem robusto, mas que também deixou a bicicleta muito leve, claro que isso graças ao quadro que está sendo considerado um dos mais leves para as modalidades de Dirt, Street e Park.
Eu que nunca fui de me importar com isso, me surpreendi como faz diferença ter um quadro leve, que deixa a bike leve, imagine os amigos que a cada dia lutam para tirar graminhas de suas bicicletas como ficaram.
O quadro é totalmente diferente do modelo anterior, aquele que lembra o top tube da V-10 e Driver 8, mas nem por isso é um quadro igual a outros que vemos por aí. Sua geometria é única!
As soldas são tão perfeitas que o corpo do quadro em si parece ser uma coisa só. Os tubos são bem robustos e deixam a bicicleta com uma aparência muito forte. Ao ver as fotos vc imagina que sejam grandes, mas ao vivo e a cores, você vê que realmente não existe nada igual.
O chainstain é super curto que favorece os "manuals" e os dropouts favorecem ajustes infinitos. E falando em ajuste, como é que eu fiquei em cima da bike?
- Bom, o casamento foi perfeito!
Sou alto e pesado, mas o que importa é que tenho 1.83 de altura e não ficava comfortável em nenhuma das minhas duas bikes anteriores.
Essa Jackal é L (Long) e acredito que se eu colocar um canote alto eu faço até Cross Country com ela, de tão PERFEITA que ficou nesse tamanho. Ou seja, além de uma bike linda, com geometria única, leve e robusta, o ajuste de tamanho é nota 10. Antes eu me sentia um BMXer em cima da bike velha, agora é outra coisa, outra vida.
Como o pumptrack estava seco e com novas linhas, andei bastante com a Jackal e a cada curva, roller e pulo, fazia o de sempre pra ver como ela se comportava, isso na primeira volta, e na segunda volta abusava um pouco mais. Só posso dizer que a bike com o quadro novo está embalando muito e sua geometria proporciona muita segurança nas curvas e manuals, sem falar nos pulos. E citando os pulos, eu estou até agora tentando entender o "chão" que eu tomei após mandar um One Hand:
- Fiz o pulinho da mesa de One Hand e catei para voltar, na base, já indo em direção à entrada do relevê dos compensados, corpo posicionado já pra engolir a suspa dianteira e forçar na curva, olhando já pra saída, quando "eu acho" que a frente saiu, eu dei uma embolada e soquei no chão, arrastando de ombro direito até o relevê e parando de costas com a  bike por cima.
Levantei com o sangue quente e querendo repetir o que tinha tentando fazer, "para espantar o medo", mas após consertar o guidão que rodou, percebi que a roda dianteira tinha ido pro espaço. Ficou toda torta!
Independente do chão que tomei, o dia estava perfeito. Não tive machucados sérios e até saí no lucro. Importante é que a bike está perfeita, linda e novos produtos de apoio chegaram.

Agradecimentos à Santa Cruz Bicycles Brasil por esse quadro mais do que perfeito, ao Théo e Renatinho da Pedal Livre Bike Shop pelo suporte imensurável e ao Daniel Bender da DHBrasil/Jalim pelos novos punhos e acessórios.